O diamante sintético teve sucesso no mercado desde os anos 50 com a técnica HPHT. O diamante CVD foi introduzido timidamente na década de 1980, inicialmente com uma estrutura policristalina. Cinco técnicas CVD foram desenvolvidas, mas apenas duas evoluíram: HFCVD, mais adequada para diamantes CVD policristalinos, e MWPACVD, mais adequada para diamantes CVD monocristalinos. Os diamantes policristalinos (HPHT e CVD) avançaram rapidamente no mercado, ocupando espaço dos diamantes naturais em ferramentas de corte e abrasão, devido à sua versatilidade em termos de obtenção, forma, dureza e baixo custo. O diamante monocristalino, especialmente o CVD, foi estudado desde o século passado, mas só se tornou viável na última década, com a técnica MWPACVD. O crescimento de diamantes CVD monocristalinos é possível através de descargas de micro-ondas a 2,45 GHz, criando uma região de alta densidade de íons dos gases precursores em uma cavidade ressonante. A Figura 1 (Anexo A) mostra detalhes dessa câmara ressonante, concentração de íons e substratos submetidos ao processo de crescimento do diamante CVD monocristalino. Os estudos são limitados e cada grupo de pesquisa divulga apenas dados que não comprometam seus trabalhos de industrialização, devido à alta demanda de mercado atualmente. Descobriu-se que é possível obter diamantes CVD monocristalinos a partir de uma semente, que pode ser natural ou sintética, e replicar ou aumentar o tamanho dessas sementes usando técnicas não divulgadas. Isso abriria caminho para a produção em escala desse produto, com poucos limites para sua evolução. Cabe à nossa equipe encontrar os melhores parâmetros de estudo e escala.